"A princesa era mesmo uma safada. Aos 10 já dava pra geral, e desde antes disso baixava o o santo todos os domingos. No entanto, corri pra lan house pra checar o orkut, e foi aí que descobri que todos podem voar.

Pelo menos o Gabito não veio pra Itapemirim, senão a princesa não iria gozar! Ela sempre gozava com iPods, mas nunca o preto velho apareceu - e o povo chorou. Um certo dia, resolvi ir pra Guarapari pra passar o reveillon, e conheci duas mineiras que, com seus sorrisos, abriram-lhe novos horizontes.

Empolgando-se, porque o Bangue estava pelado, imaginou então que não poderia continuar sendo tão puta. Após muito pensar, Nega Filó decidiu que Iemanjá era fraca e merecia morrer. Correndo até o mar, [foi] pegar jacaré com a Vovó. Mas o mais legal foi quando o Mano tentou, novamente, atirar-se ao ar, sentindo o vento, esperando que ele tomasse banho com o Tuco.

Afinal, ela com certeza pegaria AIDS. Se continuasse a jogar rosas envenenadas no mar, conseguiria seu objetivo. Respirando fundo, peidei calmamente e olhei para os lados para ver se alguém notou, mas geral pensou que ele enfim venceria. Mas ninguém esperava que gritasse 'oito' bem alto.

Para que com isso ela pudesse chupar o pau do pônei."

A Princesa e o Pônei, Vários Autores, Guarapari, 2005.